terça-feira, 10 de março de 2009

LYGIA CLARK

http://3.bp.blogspot.com/_UQLh2H55gvs/RocTTdZsL-I/AAAAAAAAAOM/XdrKG6-s8-0/s400/lygia%2Bclark.jpg http://www.rodadamoda.com/links/link_268_580.jpg Lygia Clark

Lygia Clark (Belo Horizonte, 31 de outubro de 1920Rio de Janeiro, 25 de abril de 1988) foi uma pintora e escultora brasileira que auto-intitulava-se "não-artista".

[editar] Carreira

Em 1947, inicia-se nas artes no Rio de Janeiro, sob orientação de Burle Marx. Em 1952, viajou a Paris e lá estudou com Léger, Dobrinsky e Arpad Szenes. Realizou a primeira exposição individual pouco antes de seu retorno ao Brasil, no Institut Endoplastique. No ano seguinte, em 1953, suas obras Composições, nas quais investigou o papel da linha e do plano como elementos plásticos, foram premiadas na Primeira Exposição Nacional de Arte Abstrata.

De 1954 a 1956, integrou o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa e formado por Hélio Oiticica, Lygia Pape, Aluísio Carvão, Décio Vieira, Franz Weissmann e Abraham Palatnik entre outros. Nessa época, eliminou a moldura, tornando-a parte da obra, ao pintá-la. De 1954 a 1958 desenvolveu uma pintura de extração construtivista, restrita ao uso do branco e preto em tinta industrial. No ano de 1957, participou da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Ministério de Educação e Cultura no Rio de Janeiro. Em 1959, assinou o Manifesto Neoconcreto e participou da Exposição Neoconcreta no MAM do Rio. Em 1960, lecionou artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos.

Em 1961, criou a série Bichos, construções metálicas geométricas que se articulavam por meio de dobradiças e requeriam a co-participação do espectador. Foi premiada na Bienal Internacional de São Paulo. A partir de meados da década de 60, preferiu a poética do corpo, apresentando proposições sensoriais e enfatizando a efemeridade do ato como única realidade existencial, em trabalhos como A Casa É o Corpo.

Entre 1970 e 1975 passou a residir em Paris. Como professora na Sorbonne propôs exercícios de sensibilização, buscando a expressão gestual de conteúdos reprimidos e a liberação da imaginação criativa. Retornando ao Brasil, deu continuidade a seu trabalho, na fronteira entre arte e terapia, privilegiando a experiência individual em detrimento da materialidade da obra, usando objetos relacionais com fins terapêuticos.

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